— Ela estava morta, Judy — confessa entre soluços. Então ele respira fundo e se recompõe, afastando-se um pouco para olhar nos meus olhos. — Eu levei um tempo para absorver a minha dor e entender o que havia acontecido. E quando os policiais chegaram informaram que ela havia escorregado e que bateu com a cabeça. Mas… não foi a pancada que a matou.
— O que então?
— Ela ficou desacordada por tempo demais na água. Então ela…
— Merda! Me desculpa, Thomas! Eu não devia…
— Eu dormia tranquilamente, enquanto o amor da minha vida morria. Então importa o quanto eu diga que não a matei. Porque sim, eu fui o culpado.
— Foi um acidente.
— Não importa. Eu deveria estar cuidando dela. Mas me deixei levar pelo cansaço e ela se foi. — Mais lágrimas se derramam e ele me lança