Elijah acordou confuso, se sentia estranho, como se houvesse uma espécie de silêncio com o qual ele não estava acostumado.
— Lembra de mim? Sou a sua irmã mais nova
Jocellyn perguntou misturando o teste que precisava com uma espécie de vingança, amou ver o rosto confuso do peão.
— Eu, não. Eu não
Queria dizer que não tinha irmãs, mas o vazio na mente dele o estava assustando, não tinha os zumbidos, nem os pensamentos repetidos, vozes, violência, nada.
Teve medo de ter ficado com alguma sequela, talvez não fosse mais capaz de pensar.
Mas estava pensando que não seria capaz de pensar.
Começou a fazer contas mentalmente e quando se deu conta de que era muito mais fácil fazer contas daquela forma ele arregalou os olhos.
— AYLA! POTRANCA! EU
Jocelyn deu alguns passos para trás, tudo o que não queria era acabar sendo agarrada por Elijah. O achava bonito, mas não ao ponto de perder o marido por uma aventura, não mesmo.
— Jocellyn, eu sou a Jô, sua médica.
— Eu sei! Você é uma deusa, um gênio