Dylan
Vejo pelo espelho que tanto Nina, quanto Sarah se embalaram uma na outra, um sono tranquilo entre elas.
Se descontar a diferença de altura e alguns traços muito característicos de Nina, provavelmente herdados de sua mãe indiana, elas passam muito facilmente por irmãs. Até no comportamento.
Reconheço a cumplicidade que elas têm uma com a outra, pois eu mesmo tive isso com minha irmã.
— Parecem tão inocentes. — Samuel comenta, um sorriso afetuoso ao olhar para Sarah e Nina.
— Ledo engano. — Digo, ouvindo Samuel bufar em concordância.
— As duas tem um potencial criminoso de dar inveja a qualquer malvado por aí. — Ele me diz, parando muito suavemente no posto que está ao lado.
Estranhando ao ver o sinal de tanque cheio, eu o vejo olhar para Sarah uma última vez e depois sair do carro.
Sigo-o, pois conheço Samuel bem o suficiente que ele não faz nada ao acaso.
Vejo que Samuel entra na loja de conveniência, enchendo a cesta com todo tipo de porcaria calórica, que eu passo mal só de ol