Cecília
Aquilo tudo, definitivamente, me pegou de surpresa, mesmo já estando acostumada a clientes indo e vindo, essa foi a primeira vez que um cliente havia me deixado tão… absorta em sua conversa, mas assim que ele se foi, tive que voltar à realidade.
— Cecilia — ouvi a voz da Pietra me chamando, tirando-me do meu devaneio —, era um dos McNight?
— Sim, Steffano McNight — respondi, pigarreando enquanto arrumava as peças de volta ao lugar de origem.
— Deus, como ele pode ser melhor do que nas revistas? — Pietra perguntou, suspirando pelos cantos, e eu me lembrei bem do que as revistas e tabloides diziam sobre Steffano McNight, um completo canalha.
Pietra trabalhava há mais tempo na joalheria, seu horário era mais flexível devido à faculdade e por ser sobrinha da dona, talvez apenas por isso, ela sempre foi mais intima com os clientes, e se fosse ela a atendê-lo… talvez tivesse uma chance de parar na próxima polêmica envolvendo o sr. McNight.
— É, ele é bonito, também é carism