PEQUENA AMADA MINHA. CAPÍTULO 5. Uma ordem nem tão ruim
—Ai, meu Deus! —exclamou Gigi soltando trêmula a manga da camisa e Niko apertou os olhos com curiosidade.
—Duvido que você teria cheirado a túnica sagrada com tanta emoção, senhorita Gigi —replicou entre dentes—. Agora, pode me explicar que diabos está fazendo no meu banheiro?
—Bem, é que... é que... —A moça pegou o creme para queimaduras que tinha ficado sobre a pia e mostrou para ele—. Desculpe, passei para ver se podia pegar um pouco disso e depois... bem, é que pensei que tenho que devolver sua camisa mas não sabia do que você gosta que ela cheire porque ontem... bem... tudo cheirava a café e...
Niko virou-se sem deixá-la terminar sequer e a moça saiu apressada atrás dele.
—Não me devolva, por favor, tenho mais —resmungou ele, porque perder uma camisa de setecentos francos não o incomodava—. Agora, se já está se sentindo melhor, pode me dizer como vai o andamento do trabalho que te mandei.
—Claro, senhor Keller, com certeza, i