PRINCESA... DE DIA.
Capítulo 29. Família
Dandara o viu ficar pálido num segundo, segurando o tronco como se de repente o ferimento doesse demais ou não conseguisse respirar. No entanto, ao primeiro movimento que fez para pegar as chaves de seu carro, a moça as tirou de suas mãos.
—Cameron, o que você acha que vai fazer? —confrontou e, como toda resposta, ele soltou um grunhido, se afastou tão rápido quanto pôde e, mesmo a contragosto, calçou o par de sapatos que menos problemas lhe dava, antes de se virar para ela.
—Dandara, preciso, por favor, que você fique aqui. Tenho que sair, isso é importante... —disse estendendo a mão para que ela entregasse as chaves do carro.
—Não.
—Maldição, não é hora pra brincadeira! Uma pessoa que me importa muito está no hospital, tenho que ir e...!
—E ninguém disse que você não vai —retrucou Dandara—. Mas do jeito que você tá, não pode dirigir, então não vai sozinho.
—E você não pode vir comigo! Se não tô em condições de dirigir, então muito menos tô em