Milo abriu os olhos lentamente, atordoado pela explosão e o caos ao seu redor. Sua cabeça doía horrivelmente e não sentia o corpo, e para ser honesto, tinha até medo de se examinar. Percebeu que John tinha o derrubado bem a tempo de evitar que a explosão da escotilha o atingisse. Olhou para o lado e o viu caído junto dele.
"Jhon... Jhon!" até achou que estava gritando, mas de sua boca não saía som nenhum.
—Jhon! Milo! —As vozes dos seus companheiros chegaram nesse momento e a equipe entrou correndo sem se importar com o perigo.
Um dos rapazes se inclinou sobre ele para examiná-lo enquanto Martinez checava Jhon, que abriu os olhos poucos segundos depois, também atordoado.
Aos poucos Milo foi recuperando o controle sobre seu corpo e sua mente foi clareando.
—Você precisa me dizer se está sentindo dor em algum lugar. Consegue mexer a mão? —perguntaram e Milo assentiu.
O ajudaram a sentar no meio de um gemido incomodado e dois minutos depois ele e Jhon já conseguiam ficar de pé.
—Pelo baru