—Anja!
—Quê?!
Era provocação, desafio, afronta e tudo mais, e enquanto o peito da moça subia e descia contra o seu, os olhos de Milo só estavam fixos naquela boquinha zangada, determinada e feroz, pensando na forma tão absoluta em que teria gostado de devorá-la e o covarde que era por não fazê-lo ali mesmo.
A respiração de Anja estava entrecortada, podia sentir o hálito de Milo muito perto de sua boca e havia algo, algo que não podia explicar e que fazia suas pernas tremerem como se fossem de manteiga.
—Deus sabe que não sou um homem controlador, mas se vai fazer isso não quero você a mais de três metros de mim a partir de agora —sentenciou—. Não sai, não come, não dorme a menos que eu tenha você à vista, ficou claro?
—Vou pedir um tapete grosso para o chão do meu quarto —respondeu ela e ele teve que morder o lábio inferior para não responder a isso.
Tinha sabido desde o primeiro dia, era das rebeldes, das indomáveis, mas se não podia contê-la então tinha que fazer até o impossível par