Jhon não estava seguro se devia atender ou não, mas três ligações depois a insistência era demais. Finalmente alcançou aquele telefone e atendeu.
—Hopkins, quem fala?
Do outro lado uma vozinha melodiosa lhe respondeu.
"Agente Hopkins, código e número de acesso, por favor".
Durante um segundo Jhon ficou pensativo.
—Não tenho —respondeu secamente e quase pôde sentir a dúvida do outro lado.
"Acho que não o ouvi, agente. Seu código e número de acesso para poder comunicá-lo, por favor".
—Me ouviu perfeitamente, disse "Não tenho". Não tenho código nem número de acesso.
A vozinha de repente se tornou irritada.
"Agente, sem a informação solicitada não poderemos comunicá-lo" repreendeu a mulher.
—Pois isso me parece perfeito, porque para começar não fui eu quem ligou para vocês —respondeu ele e imediatamente desligou a chamada.
Não tinham passado nem cinco minutos quando o telefone voltou a tocar e do outro lado ouviu um tom rouco e irritado que já conhecia muito bem.
"Que diabos acontece com v