Zack sentiu o coração subir à garganta enquanto o carro se aproximava. Era tarde demais para parar. Estava longe demais para alcançá-la.
Nem conseguiu gritar.
O carro a atingiu com força e ela caiu no chão. Ouviram-se gritos e Zack correu até ela. Viu-a piscar lentamente, atordoada, mas não deixou que se movesse. Atrás dele, alguém chamou uma ambulância e logo sua mãe estava ao seu lado.
— O que aconteceu, Zack...?
— Não sei, mãe, eu ia buscar a Adriana e de repente... ela não olhou, ela simplesmente... não olhou ao atravessar...
— Ela está...? Não parece muito ferida — murmurou, porque ela parecia atordoada, mas consciente.
— É. Não sei... mas já vão chegar...
— Graças a Deus...
Ela olhou nos olhos assustados do filho e pegou sua mão com um gesto de segurança.
— Não é culpa sua. Não é culpa sua. É um azar. Ela vai ficar bem.
Zack não disse nada. Ficou em silêncio enquanto a ambulância chegava e os paramédicos o afastavam para atendê-la. Em questão de minutos, já a tinham colocado na a