O sol da manhã entrava timidamente pelas cortinas, iluminando o quarto de Camila. Ela se sentou na cama, respirando fundo, tentando afastar a sensação sufocante que o sonho deixara. O perfume metálico e azedo ainda parecia dançar em sua memória, mas aos poucos se transformava apenas em lembrança.
Após se arrumar, desceu até a cozinha, onde sua mãe já preparava o café da manhã. O aroma de pão torrado, café fresco e frutas maduras encheu o ambiente, trazendo uma sensação reconfortante que contrastava com o pesadelo da noite anterior.
“Bom dia, querida! Dormiu bem?” perguntou a mãe, colocando uma xícara fumegante à sua frente.
Camila forçou um sorriso, tentando não demonstrar o quanto havia se assustado.
“Mais ou menos… tive um sonho estranho, mas já passou”, respondeu, mexendo distraidamente o café.
O pai chegou sorrindo e sentou-se à mesa.
“Sonhos ruins acontecem, filha. Mas olha só, o dia está lindo lá fora. Que tal aproveitar o café da manhã em família e depois dar uma volta pelo jar