O café da manhã transcorreu tranquilamente; até André estava mais silencioso do que o habitual. Samara o olhava com curiosidade, pois na noite anterior ele não tinha retornado ao quarto depois que ela foi dormir.
— Você estará na empresa hoje? — perguntou o avô de André. Ele levantou os olhos e afastou os pensamentos que o atormentavam quando o avô perguntou.
Ele assentiu sem olhar para Samara.
— O dia todo. Tenho muito trabalho acumulado devido às viagens e... ao casamento. Não voltarei até a noite.
Pierre afirmou olhando para Samara e depois sorriu para ela.
— Bem, por aqui também teremos ocupações...
André notou a mão do avô sobre a de Samara e depois observou o sorriso que ela deu olhando para o avô com encanto.
— Vocês vão às compras? — perguntou automaticamente, mas o avô negou.
— Para sua sorte, Samara é uma mulher trabalhadora. Ontem conversamos sobre os projetos de caridade, e eu adoraria envolvê-la...
— Se você concordar — interveio Samara, e até este momento foi impossível