Tudo deu certo.
Havia deixado o carro do pastor no aeroporto, atrás de um depósito, pois sabia que ali não havia câmeras.
Andou uns 400 metros. Pegou, enfim, um táxi e voltou para casa.
Sua esposa estava dormindo — ou fingindo — assim como seus filhos.
Havia informado a ela que iria para a reunião de pastores e que o pastor Júlio decidiu lhe dar carona, ida e volta. Deixara, portanto o carro na garagem. Se ela perguntasse, o pastor Júlio confirmaria a inusitada história. Mas ela, inteligentemente, não perguntou.
Boa menina!
Jogou os celulares no mar, na noite seguinte. Sumiram para sempre.
Dois dias dep