Kleber, o gordo, simpático e calmo Kleber — um verdadeiro poço de tranquilidade —, estava ali, diante dele, segurando uma pistola.
Naquele momento os olhos do gordo brilhavam. Seria ódio? Ou apenas indiferença?
Viu o diabólico e mortífero cano da arma apontado na sua direção.
→ Mas… por quê? Por quê? → indagou, atônito, ainda sem sentir medo.
“Sou colega dele. Ele não vai ter coragem de atirar em mim. É calmo, é evangélico, é um homem de Deus. Provavelmente só quer me assustar, para proteger o amigo”, refletiu, esperançoso.
Precisava dizer alguma coisa, para convencê-lo a desistir da ideia: