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“Um irremediável final para todos...”
ENQUANTO O SONO era profundo, o descanso parecia certo, mas a sua mente estava muito longe, ela dormia, mas sonhava com os doces solos do violino de Brad, violino que cantavam salmos que tranquilizavam seu pobre e atormentado coração, a música ficava cada vez mais forte, a música enchia o quarto.
Era incrível como a vizinhança inteira parecia estar em seu quarto, e aquele som, cada vez mais forte... cada vez mais forte...
Será um sonho... – insistiu ela em sua mente – Não... Um pesadelo que o amor insiste em me atormentar, seu verdadeiro amor agora é passado, tenho que me acostumar com isso.
A porta se abre, eis que Denise entra igual a uma doida no quarto gritando:
— Acorda, Dai... acorda... tem um moço tocando violin