Por mais que eu soubesse que era real, uma parte minha quase não conseguia acreditar naquilo. Mas eu realmente consegui.
Adeline Moretti disse sim à minha proposta, mesmo que tenha demorado um pouco até enxergar que era a melhor coisa a se fazer, — e eu sequer poderia dizer que não entendia ela.
Eu ainda estava digerindo essa realidade quando saí da sala de reuniões. O sol da tarde refletia nas janelas parecia mais claro e eu recebi uma mensagem de Mark em seguida.
— Marina, Henry está na empresa? — Perguntei a minha secretária quando a vi e ela negou com a cabeça.
— Não, sr. Beaumont. Quer que eu ligue para ele?
Neguei.
— Não, obrigado. Reagende minhas reuniões de hoje, por favor. Eu vou precisar sair, e pode tirar o resto do dia de folga, — murmurei, — tire um tempo para você.
— Obrigada, Sr. Beaumont, — a ouvi dizer com um sorriso e sem esperar, fui direto para o elevador.
Se alguém me dissesse, semanas atrás, que eu convenceria Adeline a trabalhar comigo, eu teria rido. Porque, ho