Renan Andreollo
Como sempre, acordei no meio da madrugada e deixei a Mary deita na cama, precisava ir malhar um pouco e pensar no que o advogado disse essa tarde.
Antes de sair de casa vou até o quartinho do Ravi e vejo que ele estava sem seu cobertor, me abaixo para arrumar a coberta sobre o seu corpo e deixo um beijo na sua cabecinha.
— Papai, arrumará um ótimo lugar para você, meu amor, eu prometo que ninguém machucará a sua mãe! — Digo para o anjinho que já assumo como meu filho.
Saio do quarto sem fazer barulho e caminho devagar indo para a garagem. Do lado de fora, agradeço que finalmente o tempo está começando a firmar e sair um sol um pouco mais quente do que nos últimos dias.
Ligo o alarme e começo a correr pela rua mesmo, talvez seja o que precise para colocar para fora a raiva que estou começando a sentir da Vera.
Não consigo entender cadê o sentimento que sentia por ela até a tarde do dia que conheci Ravi e a Mary, é como se aquele garotinho tenha feito enxergar que o mund