Mas eu já tinha entregado o celular para Davi. Do outro lado, Eduarda também esticou o pescoço, curiosa, para ver a tela.
Em questão de segundos, o rosto de Davi ficou cada vez mais sombrio, enquanto o olhar de Eduarda se enchia de surpresa.
— Tânia... — Eduarda virou-se para a filha que estava deitada na cama, completamente chocada, gaguejando ao falar. — Isso... você e a Kiara, vocês...
Eduarda ainda nem tinha terminado a frase quando Davi se virou de repente, explodindo:
— Tânia! Fala logo a verdade! O que aconteceu ontem à noite?
— Irmão, eu... ontem à noite, eu... — Tânia tentou responder, mas seu rosto estava pálido e ela mal conseguia formar uma frase completa, gaguejando entre soluços.
Davi, tomado por uma fúria avassaladora, deu dois passos largos até a cama e enfiou o celular na frente dela:
— Olha isso! Olha o que você estava fazendo! Foi você quem colocou o remédio e ainda teve a coragem de mentir para mim e para todos os outros!
— Eu não menti! — Tânia gritou, chorando. —