71. Tempestade interna
Elisa, por sua vez, observava em silêncio, deixando a cena se desenrolar sem intervir mais. Sua mente estava trabalhando em possíveis movimentos futuros, considerando as opções que ela tinha para continuar a manter sua influência. Mas uma coisa estava clara: Heinst continuava sendo o ponto central desse jogo perigoso e nenhum dos dois estava disposto a ceder.
As horas se passaram lentamente no quarto do hospital. A tensão estava no ar enquanto Clara e Elisa permaneciam no quarto, cada uma imersa em seus próprios pensamentos. Heinst, embora ainda sob o efeito dos sedativos, começou a dar sinais de que estava prestes a acordar. Suas sobrancelhas se franziram levemente, seus lábios rachados soltaram um leve suspiro e seu corpo começou a mostrar sinais da dor que agora se tornava mais palpável.
Finalmente, Heinst abriu os olhos, piscando lentamente enquanto sua visão se ajustava à luz do quarto. Seu olhar, um tanto desfocado no início, se voltou para a figura sentada ao seu lado. Era Clar