“Trouxe comida!” Gritou Amster batendo à porta.
Era quente em casa como em um deserto, eu estava escorado na janela do quarto, no segundo andar, observando um cachorro correr atrás do próprio rabo enquanto uma mangueira estourada o molhava.
“Se vista e desça!” Amster avisou outra vez. Larguei a visão do cachorro e caminhei para as minhas roupas jogadas próximo a cama. Vesti a cueca, a calça e a camiseta do Mickey.
O espelho me olhou por um breve momento, julgando-me e me desprezando. “Putinha,” dizia e era na voz de Jack.
“Eu realmente não gosto disso,'' justificava-me rápido e desesperado. “É ele que faz. É ele que me obriga.”
“Você gosta… você goza e sente prazer com ele tocando. Gosta de como ele faz.”
“Não! Eu não gosto!”
“Gosta