Minha cabeça dói, meus olhos marejam de sono e meu pau se encontra dolorido dentro das calças — implorando por uma punheta. Ainda estou terminando de corrigir algumas provas da semana passada. No relógio alerta ser 9 da noite, provavelmente o internato se encontra vazio por conta do feriado de Halloween. E, os poucos alunos que restam, com certeza estão dormindo. Ergo os olhos, após terminar de corrigir a última prova. A sala está em um silêncio delicioso, talvez poderia bater uma punheta bem rápido. No entanto, acabo desistindo do pensamento com a possibilidade de alguém passar pela porta. Levanto da cadeira enquanto ajeito os papéis e os coloco dentro da maleta. Com dois tinidos, a travo e a guardo debaixo da mesa. Sem qualquer vergonha, aproveito para arrumar meu pau nas calças até ele ficar flácido e parar de marcar. Passo a observar o corredor sombrio com um pouco de receio em não ter saído com Dona, a secretária, quando ela me ofereceu carona e um jantar no centro da cidade. D
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