—Você sabe que não é possível. Com o tempo, deixará de sentir isso por mim, encontrará algum garoto, irá amá-lo e entenderá que o que você sente por mim é apenas uma confusão passageira.
—Não é uma mera confusão! Estou apaixonada por você — confessou.
—Já chega, queridinha. Consegue andar?
Ela cruzou os braços, irritada.
Sabendo que ele estava tentando manipulá-la, ele a pegou no colo e a carregou até seu quarto, onde a deixou na cama. Ele se deitou ao seu lado, enquanto Mariané virava as costas. Ele inalou o cheiro de baunilha à distância; cansado da situação, ele a abraçou pela cintura, desfazendo a resistência.
—Tomara que as circunstâncias fossem diferentes, querida.
Ele se virou calmamente e seus olhos se encontraram instantaneamente. Ele tocou sua bochecha macia, enfeitiçado e indeciso. Ela o deixava vulnerável; ele perdia o controle e se tornava um verdadeiro masoquista. Seu olhar desviado se fixou em seus lábios rosados, ela antecipou o que aconteceria, fechou os olhos e o esp