Ela ficou mexida, se aproximou para abrir o portão calada, com muita vergonha dos vizinhos, foi entrando e o deixou para trás, ele ficou quieto também, sem saber o que esperar dela.
Ela foi para a cozinha com as mãos trêmulas, nitidamente nervosa, colocou água para ferver, ele se aproximou dela, a segurando pela cintura, a encostou na pia
- Me desculpa, é isso o que vim fazer aqui.
Se aproximou para beijar, ela virou o rosto sutilmente
- Você me humilhou, de novo.
- Sabe mais de mim, do que eu gostaria e me chamou de puta.
Se afastou tirando as mãos dele de perto
- Só te deixei entrar, porque diferente de você, tenho empatia pelas pessoas.
Ele ficou sério, encostou no armário
- Empatia? Não foi porque também sente algo?
Ela estava evitando fazer contato visual, enxugou os olhos marejados, arrumou o coador para fazer chá, ficou de costas apoiada na pia
- Andrus eu não sei o que está acontecendo, mais não vou deixar você me prejudicar de novo, porque não está bem.
Ele se aprox