Amália saiu desesperada querendo um lugar para se esconder e chorar. Isso sempre acontecia quando ela se lembrava do Jonas, da maldade que ele a fez sofrer.
— Não Amália, não faça isso consigo mesmo. Seja forte! — Ela disse para si, antes de chegar até Pablo.
— Oi chato! — disse disfarçando.
— Oi chata! Está cedo, quer ir para onde? — Pablo falou, reparando a tristeza que sua amiga tentava esconder, mas sem nenhum sucesso.
Ele não sabe o que aconteceu com ela, mas sabe que foi algo grave, ele sente isso.
O segurança entende que não é da sua conta, mas a vontade de ajudá-la sobressai a qualquer entendimento.
— Eu vou para casa.
— Certo, então vamos! E será que tem alguma merenda para um pobre amigo faminto?
Amália riu da cara dele de sofrimento.
— Lá tem uma torta de frango, só para você!
— Caio vai morrer de inveja. — Pablo falou rindo, enquanto dirigia.
— Ei, não farei isso para você esfregar na cara dele! Não quero brigas.
— Você sabe