- Chega os dois.
A voz de Luiza era firme sem deixar espaço para discussão.
- Theo sobe para o escritório agora.
Luiza manda enquanto pega a mão de Maysa.
- Maysa se acalma e me diz o que está acontecendo.
- Dessa vez acabou, eu cansei mãe.
- Quem cansou fui eu. Não nasci para ser corno!
- Nem mais uma palavra Theo!
Luiza se impôs exasperada. Seu olhar era duro
- Eu juro Theo, você vai se arrepender amargamente, só que será tarde para arrependimento.
- Maysa espera. Vamos conversar. Maysa!
Luiza ainda tentou fazer ela parar. Era tarde a porta se fechou atrás de uma Maysa furiosa como ninguém nunca viu.
- Kalel rápido, vá atrás dela, ela não tem condições de dirigir.
Quando Kalel saiu pela porta Maysa já tinha arrancado o carro e estava para sair pelos portões da mansão.
No entanto, freou bruscamente e desceu do carro, jogou a chave para o segurança dizendo:
- Devolva para mim, por favor. E não precisa me seguir, não sou mais uma Montenegro. A Partir de hoje, vocês estão definitivam