Tank tentou de todas as formas chamar pelo capo, mas nem Endi estava com pressa, nem os cães permitiram que ele chamasse mais de uma vez.
Caiu e com a queda um dos animais subiu sobre ele enquanto o outro puxava sua perna, os dentes presos na calça, mas também na carne. Um tipo de pesadelo sem fim que parecia inútil lutar contra.
E enquanto Tank lutava pela vida.
Endi desceu as escadas com calma, olhou o sangue que invadia a sala por baixo da porta e pensou que teria trabalho para limpar o piso antes que a esposa voltasse.
Abriu a porta, não porque queria ajudar e sim porque sentiu vontade de brincar com a coragem de quem havia tido a ousadia de invadir o seu espaço.
Contudo, algo na determinação de Tank o fascinou.
Demorou alguns segundos antes de dar o comando para os cães, havia apenas uma palavra capaz de pará-los, um idioma esquecido, mas não era apenas isso, aqueles animais respondiam apenas a sua voz ou do seu filho.
— ETXEKOAK
Os cães se afastaram, um deles ainda choraming