RUBY PORTMAN
— Não é tão terrível, é? — murmurou, mergulhando por um segundo. Quando voltou, a água escorria pelo rosto, e o cabelo colado à testa fazia com que os seus olhos cor de cobre parecessem ainda mais escuros.
— Continuo a decidir ainda — respondi, erguendo a mão para espirrar um pouco de água no seu rosto
Ele piscou devagar e aproximou-se um passo a mais de mim, água ondulou entre nós e o seu peito roçou o meu de leve.
— Não esqueça que sempre posso me vingar — murmurou.
— Está ameaçando a sua própria esposa? — provoquei, mas o riso escapou nervoso, traindo-me.
Ele inclinou a cabeça, aproximando os lábios do meu ouvido, e a respiração quente dele contrastava com o salgado da brisa.
— Não… — sussurrou, arrastando a palavra com intenção. — Estou prometendo.
Os dedos dele se firmam na minha cintura, e, sob a superfície da água, descem lentamente até o meu monte vênus, arrastando o tecido molhado da parte de baixo do meu biquíni que grudava no meu corpo, de lado.
Antes que eu pr