Larissa se aproximou da cama de Walter.

- Sr. Walter, se você quiser que eu fique aqui monitorando o soro, eu vou ficar. - Disse ela.

Walter pegou o celular e digitou algumas palavras, mostrando a tela para ela.

“Está se sentindo culpada?”

Seja por se sentir culpada ou com receio de alguma retaliação dele, ela considerou que passar uma noite de vigília não faria mal. Afinal, quando ela desmaiou devido à cólica menstrual, ele também ficou a noite toda ao seu lado no hospital.

Larissa trouxe uma cadeira e se sentou.

- Já está tarde, Sr. Walter. Vai descansar. - Disse ela.

A garganta de Walter doía bastante, mesmo engolir saliva era desconfortável. Como poderia ele dormir?

Ele digitou de novo.

“Você estava negociando com pessoas do Grupo Campos hoje à noite?”

Ele a viu no restaurante? O coração de Larissa deu um pulo.

Walter se recostou na cama.

Já era de madrugada e o setor de internação estava silencioso. Suas chegadas foram repentinas, sem tempo para organização. Estavam alocados e