A expressão de Walter estava longe de ser agradável. Larissa, percebendo que não havia mais o que discutir, sentiu uma dor intensa no braço e apertou o botão para chamar a enfermeira.
Ao chegar, a enfermeira examinou a ferida de Larissa.
- A sutura certamente causará dor. Se não conseguir suportar, posso trazer um analgésico para você. – Disse a enfermeira.
- Por favor. – Concordou Larissa.
A dor física, ao contrário da dor psicológica, podia ser aliviada com medicamentos. Larissa preferia não suportar a dor física quando havia uma opção.
Depois de receber o analgésico, Larissa se sentiu sonolenta e decidiu descansar um pouco.
- Sua ferida também está doendo? Gostaria de um analgésico? – Perguntou a enfermeira, quando percebeu Walter na cama ao lado.
- Não é necessário. – Respondeu Walter, com frieza.
A enfermeira, com medo de sua aura intimidadora, não ousou falar mais e saiu do quarto.
Walter, com uma expressão sombria, se sentou sozinho por um tempo antes de se virar para olhar Lar