José não explicou, apenas olhou para Afonso. — Mande alguém procurar.
O olhar de José caiu sobre o rosto de Tiago, seu semblante estava sombrio. — Quem bateu em você?
Tiago abaixou a cabeça, sem dizer uma palavra.
Augusto deu uma risada irônica. — Presidente Santos, o que você quer dizer com isso? Não são vocês que costumam pisar nas pessoas com indiferença?
Tiago olhou para José com os olhos vermelhos de choro.
De repente, Tiago sentiu o nariz quente, o sangue vermelho-escuro começou a escorrer novamente.
Tiago, assustado, levantou a mão para cobrir o nariz, virou-se e agachou-se, com medo de José ver, temendo assustá-lo.
— Tiago. — Augusto jogou fora o pedaço de pau que segurava e rapidamente pegou um lenço de papel para limpar o nariz de Tiago, mas sua mão estava machucada, fazendo isso de forma desajeitada, espalhando sangue por todo lado.
Afonso tentou correr para ajudar, mas José foi mais rápido, pegou o papel e começou a limpar o nariz de Tiago.
— Vamos para o hospital.