Então, ela se colocou na ponta dos pés e tomou a iniciativa de beijar os lábios de José.
José ficou paralisado por um bom tempo.
A atitude ousada de Carolina hoje o deixou um pouco desconcertado.
Estreitando os olhos, ele segurou a cabeça dela com firmeza e retribuiu o beijo com intensidade.
— O que foi que te deixou assim? — Perguntou José, desconfiado.
Carolina não respondeu. Em vez disso, começou a desabotoar a camisa dele, botão por botão...
José inspirou fundo. Só o gesto sutil já era provocante o suficiente, mas essa abordagem tão direta era fatal.
— Carolina... — José murmurou, sentindo que, um dia, realmente morreria nas mãos dela.
E sabia que seria de bom grado.
— Quer me pedir algo? — Perguntou José, tentando esconder o nervosismo.
Afinal, ele conhecia bem o temperamento dela: doce e submisso ao ponto de ser desarmante. Por mais que ele a testasse ou provocasse, ela nunca fazia nada além de soltar um leve gemido. Mas hoje?
A iniciativa dela o deixou sem chão.
— Eu só... só f