Paula, com os olhos avermelhados, assentiu e abraçou Raul.
— Irmão, você é tão bom para mim. Amo você mais do que tudo.
Raul sorriu, meio sem jeito, enquanto dava leves tapinhas na cabeça dela.
— Já está bem grandinha para isso, e ainda gosta de fazer manha.
— Eu sempre serei a irmãzinha do meu irmão. — Paula disse com alegria.
— Sim, sempre será.
…
Ao sair do Restaurante Pérola, Carolina, sentada no banco do passageiro ao lado de José, falou baixinho:
— Me desculpe…
— Por que está pedindo desculpas? — José perguntou.
Porque eu… fiz o Sr. José e o Sr. Raul… — Carolina se sentia culpada. Sentia que sua própria existência era um erro.
— Raul? Ele e toda a família dele são malucos. A verdadeira princesinha deles foi trocada no hospital, e eles parecem cachorros loucos, atacando todo mundo. Não precisa dar atenção para ele. — Respondeu José, com um sorriso despreocupado.
Carolina piscou algumas vezes, intrigada.
— A menina trocada da família Oliveira ainda não foi encontrada?
Na verdade, e