No caminho para a creche, José recebeu uma ligação da creche. Disseram que havia alguém causando confusão na entrada da creche, alegando ser o pai de Tiago e namorado de Carolina.
Fazer escândalo na porta da creche? Era muita audácia.
— Sr. José, aconteceu alguma coisa? — Perguntou Carolina em voz baixa, ao notar a expressão séria de José.
— Não se preocupe, eu resolvo. — Ele não explicou nada e estacionou o carro na vaga próxima à entrada da creche.
Carolina olhou, confusa, para a multidão bloqueando completamente a entrada da creche.
— Que dia é hoje? — Murmurou.
— O dia em que alguém está pedindo para morrer. — José afrouxou a gravata, tirou o paletó e o deixou no carro com o relógio, em uma sequência de movimentos rápidos e cheios de estilo.
Carolina prendeu a respiração. Ele estava se preparando para brigar?
— Sr. José! — Ela desceu do carro apressada, tentando o impedir.
— Cadê a Carolina? Quero falar com ela! — Gritou o homem do outro lado, ainda fazendo alvoroço.
— O que está a