— Já estamos no ensino médio, que namoro precoce é esse? — Pedro disse, rindo, enquanto se sentava na carteira em frente à de Carolina.
— Fique comigo. Posso sempre proteger você.
Carolina apertava os dedos nervosamente, abaixando a cabeça e permanecendo em silêncio por um longo tempo, enquanto as provocações e risadas ecoavam pela sala.
Pedro, irritado, gritou:
— Todo mundo cale a droga da boca!
A sala ficou em silêncio. Pedro olhou para Carolina.
Depois de um tempo, ela assentiu cuidadosamente, com o rosto totalmente vermelho.
Imediatamente, os colegas começaram a fazer barulho novamente.
— Mas… temos que estudar com esforço e passar na Universidade A. Você não pode… Não pode ficar para trás. — Carolina levantou o olhar para Pedro. — Posso ajudar você com as matérias.
Pedro se debruçou na mesa dela.
— Se você me ajudar, eu estudo.
Naquela época, o sorriso de Carolina era realmente lindo, puro, sem nenhuma sombra de malícia. Seus olhos brilhavam como sempre.
— Está bem, mas desta vez