José sabia que Carolina sempre mantinha uma postura vigilante em relação a tudo, nunca tendo realmente se aberto de coração.
Carolina mordeu o lábio, corando levemente enquanto começava a digitar os arquivos com seriedade.
Zé chegou à empresa em vinte minutos, disfarçado como entregador de comida, e foi direto para o escritório.
— E aí, desde quando você contratou uma assistente bonita? — Zé colocou a sacola de comida de lado e deu uma cotovelada em José, com um sorriso provocador.
— Se comporte. Não assuste ela. — José franziu a testa, advertindo Zé.
Carolina, tensa, lançou um olhar cauteloso para Zé e, instintivamente, as afastou. Ele tinha algo de estranho.
Zé, percebendo a situação, fez uma cara de quem tinha entendido tudo. Aquela era a “joia preciosa” que José estava escondendo.
— Prazer, cunhada! Meu nome é Zé.
Carolina ficou totalmente confusa e gaguejou:
— A-Ah?
Cunhada? Eles não deveriam manter segredo sobre o relacionamento dela com José?
— Já falei pra não a assustar. — Jos