Na residência de José, Carolina se escondia sob as cobertas, com o coração disparado.
Ela quase podia ouvir o som de suas próprias batidas.
Quanto mais José se aproximava, mais acelerado ficava o coração dela.
A luz debaixo das cobertas escureceu, e Carolina apertou as mãos de nervoso. Ela sabia que José tinha apagado a luz.
A lâmpada de cabeceira foi diminuindo gradualmente, e o coração de Carolina parecia subir até a garganta.
— Gosta de dormir com a cabeça coberta? — A voz de José era tão agradável que fazia o coração de Carolina disparar ainda mais.
Reunindo coragem, ela espiou para fora das cobertas, enrolada no cobertor, olhando José com cuidado.
José estava deitado ao lado dela, a voz baixa e rouca. — Durma.
Talvez porque a cama fosse muito grande, Carolina e José estavam bem distantes. Ambos ficaram quietos, sem dizer mais nada.
José realmente não a tocou, permitindo que ela dormisse tranquilamente.
Sentindo a respiração ao lado ficar uniforme, José se virou para olhar Carolina