Carolina olhou para José com pânico, Tiago... estava ferido.
— Sr. José… eu, eu preciso ir ao hospital. — A voz de Carolina era chorosa e ela se virou rapidamente para correr para fora.
— Eu vou com você. — José pegou o casaco, cobriu Carolina com ele e foi para o estacionamento pegar o carro: — Entre.
Carolina queria dizer ‘obrigada’, mas estava tão assustada que não conseguiu fazer um som.
— Descubra em qual hospital Augusto e Tiago estão. — José ligou para Afonso.
Afonso, que estava longe em Cidade S e acabava de terminar de tratar o caso do hotel, precisava descobrir imediatamente o paradeiro de Augusto: — Está bem, Sr. José.
…
No Hospital da Cidade A, na emergência.
O celular de Augusto foi arrebatado e jogado no chão, quebrando-se em pedaços.
Tiago começou a chorar de medo e se escondeu no colo de Augusto.
Ele tinha uma ferida na testa, claramente arranhada por algum objeto afiado.
Augusto estava tentando controlar a raiva e apertava as mãos com força.
Esses malditos.
Nos últimos