No segundo dia, José acordou com uma forte dor de cabeça.
“Droga... É aquela sensação de novo.”
Apoiando-se para se sentar, José olhou sombrio para a cama, já vazia e bagunçada.
A noite passada...
A ressaca fazia José se sentir mal, e ele levou a mão à testa, massageando as têmporas com um semblante pesado.
Seis anos atrás, ele já havia sido manipulado uma vez, nunca imaginou que, seis anos depois, passaria pela mesma situação.
— José, você acordou. — Sofia saiu do banheiro, trazendo uma toalha molhada em mãos. — Enxugue o rosto...
Sua voz estava um pouco rouca e havia uma ponta de timidez, com as bochechas coradas intensamente.
José lançou um olhar frio para Sofia, e sua voz saiu gélida.
— Sofia, eu não quis levar o que aconteceu há seis anos adiante porque já fazia muito tempo. Você me acha um idiota?
Era revoltante ser manipulado repetidas vezes.
— José... — Sofia deu um suspiro profundo, parecendo inocente. — José, não sei do que está falando, não fui eu. Eu só... cuidei de você on