Como mãe, Esther não conseguia aceitar a ideia de ver seu filho passar por uma cirurgia. Era impossível simplesmente assistir enquanto Estélio enfrentava algo tão delicado.
Ela balançou a cabeça lentamente e confessou, com a voz trêmula:
— Eu não vou entrar na sala de cirurgia. Marcelo, eu estou com muito medo...
Marcelo se aproximou, segurando suas mãos com firmeza.
— Eu entendo você, Esther. Por favor, tente se acalmar. Nosso Estélio já passou por tanto. Aqueles casos improváveis, de uma em um milhão, não vão acontecer com ele. Além disso, confie na habilidade do seu pai, tudo bem?
— É verdade, Esther. — Acrescentou Geraldo, que estava por perto. — Eu estarei lá como assistente do Faraó.
Embora o coração de Geraldo apertasse ao vê-los abraçados, sua preocupação maior era com Esther. Ele faria de tudo para garantir o sucesso da operação de Estélio.
Essas palavras tocaram fundo em Esther. Desde o episódio do envenenamento, Geraldo nunca a deixara sozinha. Sua dedicação constante a emoc