Esther não obteve nenhuma resposta do homem.
Quando tentou puxar a máscara com mais força, ele segurou seu pulso firmemente.
— Senhorita, você está enganada. Eu não sou quem você pensa. Eu... — Disse o homem.
— Se estou enganada, então por que você apareceu justo para me salvar? — Esther o interrompeu, com a voz firme e fria.
Seus olhos penetrantes, negros e brilhantes, estavam fixos nele, buscando qualquer sinal que confirmasse sua suspeita.
A máscara prateada cobria o rosto do homem, deixando à mostra apenas seus lábios finos e os olhos sombrios. A proximidade entre eles tornava o momento quase insuportável.
Nesse instante, Esther teve certeza de que ele era Marcelo!
— Marcelo, você não acha que está sendo cruel comigo? — A voz dela falhou, embargada pela dor que vinha guardando há tanto tempo. — Você deixou que eu acreditasse na sua morte. Ficou cinco anos sem me procurar! E o nosso filho? Por que não me contou onde ele está? Por que foi tão cruel? Quem sou eu para você, afinal?
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