Bernardo confiava em sua intuição, mas Esther, por outro lado, não dava a mínima. Para ela, aquilo só fazia sua cabeça latejar de nervoso. Depois de tanto esforço para se convencer de que não tinha nenhuma ligação com o Faraó, Bernardo vinha agora com mais essa conversa.
Ela não queria saber de teste nenhum!
— Eu não vou fazer! — Disse Esther, com firmeza e visível repulsa.
Mas, frente a Vasco, ela não tinha como resistir.
Com uma mão, Vasco a segurou firmemente, enquanto com a outra manuseava a seringa com rapidez. Ele extraía uma amostra de sangue de seu pescoço, sem dar espaço para discussões.
Esther levou a mão ao pescoço, tentando conter a dor e encarou Bernardo com um olhar frio, carregado de desprezo.
— Você é mesmo digno de ser chamado de filho do Faraó! — Disparou ela, com a voz cheia de raiva.
Ele era igual ao pai, cruel e insensível, sempre impondo sua vontade, sem se importar com os desejos dos outros.
Bernardo deu um leve sorriso irônico, movendo os lábios devagar:
— Se vo