Ao ouvir Esther chamá-lo pelo nome, o rosto de Gustavo empalideceu, e ele gritou, hesitante:
— Você é humana ou um fantasma?!
Um vento frio soprou, bagunçando os cabelos de Esther e ressaltando ainda mais o tom pálido de sua pele, tornando sua presença ainda mais perturbadora.
Gustavo apertou o cenho, claramente incomodado e pressionado. Esther encarava ele em silêncio, sentindo a tensão crescente, mas ainda sem saber o que dizer. Não queria falar algo que pudesse pôr tudo a perder, mas sentia que Gustavo guardava algum segredo terrível, algo que amedrontava ele.
Então, Gustavo pareceu recuperar a compostura e a lucidez, se convencendo de que o fantasma que ele pensava ter visto não passava de uma alucinação. Ele analisou ela com um olhar penetrante, finalmente deduzindo:
— Não, espera... Você é a Esther mesmo! E que coragem a sua vir sozinha até mim. Não tem medo de que eu te mate?
Esther percebeu que ele a havia desmascarado, mas não recuou. Com um leve sorriso, respondeu:
— Então v