— Mais tarde. No lugar de sempre. — Respondeu Geraldo, com uma tranquilidade que chegava a ser perturbadora.
A mulher ruiva sorriu de forma enigmática, um sorriso cheio de segundas intenções.
— Combinado. Vou te esperar, pontualmente.
Após dizer isso, ela saiu rapidamente do local, deixando Geraldo em sua calma habitual.
Assim que ficou sozinho, ele continuou seu trabalho, colocando de volta o coração no corpo do animal e, com paciência, começou a costurar o cadáver.
O processo era meticuloso, quase como uma obra de arte, e apesar de toda a brutalidade que envolvia aquela cena, o coração da criatura poderia voltar a bater.
Quando terminou, ele retirou as luvas cobertas de sangue. Lavou as mãos repetidas vezes com desinfetante e sabão, até não restar qualquer traço de odor ou resquício do que havia acabado de fazer. Somente então, satisfeito com sua higiene, Geraldo saiu do local e entrou em seu carro.
Ele dirigiu até uma fazenda.
Ao chegar, encontrou dois seguranças na entrada, que im