O assassino de Caio estava morto. Agora, não havia mais necessidade de continuar investigando ou buscando provas. Finalmente, tudo estava acabado.
— Srta. Sofia, terminamos de registrar seu depoimento. Vá cuidar desse ferimento. — Aconselhou o policial, com um olhar de simpatia, notando a palidez de Sofia e o tremor leve de suas mãos.
— Sofia, você é boa demais, sério. Está ferida e ainda insistiu em vir à delegacia antes de ir ao hospital. — Iara acrescentou rapidamente, com um tom carinho.
Sofia, com os olhos avermelhados e o rosto pálido, apenas suspirou.
— Não fale mais disso. Já terminei aqui. Vamos ao hospital. — Disse ela, a voz fraca e ligeiramente trêmula.
Iara ajudou Sofia a caminhar, segurando-a firmemente pelo braço. Ela estava visivelmente exausta, cada passo parecia mais difícil que o anterior, mas se mantinha firme.
No caminho, elas cruzaram com Esther, que vinha na direção oposta. O olhar de Esther imediatamente se fixou nas mãos feridas de Sofia e nas manchas de sang