Duarte não era uma pessoa muito instruída. Ele olhava para a folha cheia de números do exame, completamente confuso:
— O que é isso? — Duarte, como um pai interrogando uma criança, empurrou o exame na direção de Natacha. — O que significam esses números e essas setas?
Natacha, já irritada com as perguntas de Duarte, também não queria esconder nada dele, então respondeu:
— Hoje eu fui ao hospital para ver se eu realmente estou grávida. — Ao terminar de falar, Natacha passou a mão pelos cabelos e suspirou. — Eu nem sei o que devo fazer agora...
De repente, Duarte deu uma risada e disse:
— E você está preocupada só com isso?
Natacha sentiu que Duarte não estava levando seu problema a sério e, com raiva, lançou um olhar irritado para ele:
— Saia! Saia daqui! Quero ficar sozinha em paz!
Mas Duarte não era alguém que Natacha pudesse empurrar para fora assim tão facilmente. Ele cruzou os braços sobre o peito, ainda com um sorriso no rosto, e falou:
— Se você tivesse essa mesma atitude comigo,