Natacha quase gritou de tão irritada. Sentia o sangue pulsar nas têmporas, como se o controle que mantinha estivesse prestes a se romper. Sua respiração, acelerada, denunciava a fúria que tentava conter. Os olhos, fixos na enfermeira, estavam carregados de uma intensidade quase avassaladora. Ela não suportava mais ouvir desculpas ou evasivas.
— Vamos, agora! — Natacha ordenou, a voz baixa.
Com um movimento brusco, agarrou o braço da enfermeira, puxando ela sem qualquer cerimônia. Seu olhar, cortante, parecia penetrar a alma da outra mulher, deixando claro que não havia espaço para negociação.
A enfermeira, assustada e sem forças para resistir, deixou-se ser conduzida, sentindo o peso da vergonha a esmagar.
Ao chegar ao escritório do diretor, seu coração pulsava acelerado, mas sua determinação era inabalável.
Não demorou muito para que a polícia fosse chamada. A enfermeira, agora encolhida em um canto, chorava sem parar, enquanto era escoltada pelos policiais. As lágrimas, no entanto,