Na manhã seguinte, Natacha não se levantou cedo.
Joaquim já estava arrumado e, ao ver que Natacha ainda dormia, ele a sacudiu levemente e disse:
- Hoje você não vai trabalhar? Já são quase sete e meia.
- Não vou. - Natacha esfregou os olhos e lentamente se sentou na cama. - Se tenho esse tempo, prefiro passar mais com o avô.
De qualquer forma, quando Natacha ia ao trabalho, ninguém dava tarefas a ela. Lá, ela se sentia como uma pessoa a mais, e até mesmo se sentar ali fazia com que os outros achassem que ela estava ocupando espaço.
Joaquim parecia ter percebido o que Natacha estava pensando e sorriu:
- Quem sabe se você for cedo hoje, não acontece uma surpresa? Faça o que eu digo, vá trabalhar.
Natacha olhou para Joaquim, confusa:
- Que surpresa?
Joaquim, carinhosamente, bagunçou o cabelo de Natacha e disse:
- Se você for ao trabalho, vai descobrir.
Natacha perguntou, desconfiada:
- Você está escondendo algo de mim?
Joaquim achou aquela expressão dela extremamente adorável.
Ele não rev