O homem estava trajado em um elegante terno, e seus seguranças e assistentes carregavam várias caixas e pacotes ao entrar.
Diego, tentando controlar o medo que sentia por dentro, fez um gesto de cortesia, como um sogro diante do genro, e disse:
— Eu só soube agora, através da Rosa, que o Sr. Dedé viria. Ainda não tivemos tempo de nos preparar direito, e o senhor trouxe tantos presentes... Como podemos aceitar?
Dedé sorriu suavemente e respondeu:
— Não precisa disso, tio. Ouvi tanto falar de você pela Rosa, já estava na hora de vir fazer uma visita. Não precisa ser formal, pode me chamar de Dedé.
— Pode se sentar!
Diego pensou consigo, "Ainda bem que é o filho do Silvestre quem está aqui. Se fosse o Silvestre em pessoa, eu estaria tremendo de medo."
Ele mesmo foi até a mesa e serviu uma água para Dedé, dizendo:
— Dedé, ouvi dizer que ontem foi você quem salvou nossa Rosa? Eu não sei nem como agradecer. Ela só nos contou ontem que tem um namorado tão atencioso.
Dedé sor