No hospital privado, Rosana estava amarrada à cama. Suas mãos e pés estavam firmemente atados, e por mais que ela lutasse, não conseguia se soltar.
Nesse momento, Antônio entrou na sala, com uma expressão fria e insensível.
— Srta. Rosana, aconselho que pare de se esforçar em vão. Gisele é irmã da sua mãe. Você realmente consegue ver sua irmã morrer sem fazer nada? — Disse ele, com um sorriso maldoso.
Rosana o encarou com raiva, sua voz tremendo de indignação.
— Então, a vida de seus filhos é importante, mas a minha não vale nada? Antônio, me solte agora! Se não, mesmo que retirem meu rim, eu vou processá-los!
Antônio deu uma risada gelada e respondeu com desprezo:
— Você acha que vai ter chance de me processar? Olhe isso.
Ele tirou da gaveta um formulário de doação de órgãos e o mostrou a Rosana.
— Assim que você colocar sua assinatura aqui, estará declarando que é uma doação voluntária.
Rosana ficou paralisada diante da crueldade de Antônio. Não conseguia acreditar que ele fosse tão