Ouvindo o médico anunciar a contagem regressiva para Gisele, o coração de Rosana apertou, sentindo uma angústia insuportável.
Ivone, com a voz cansada, falou:
— Rosa, você pode ir embora agora. Foi minha culpa, hoje não pensei direito e te chamei de forma apressada. No fim das contas, Gisele não é sua responsabilidade, você não tem a obrigação de salvá-la.
— Mãe. — Rosana disse baixinho. — Eu já fiz a coleta de sangue. Se for possível fazer uma compatibilidade com o rim da Gisele, eu vou salvá-la.
Os olhos de Ivone brilharam, e sua voz tremia de emoção:
— Sério? Rosa, se for assim, você será a salvadora da nossa família!
— Não diga isso. — Rosana caminhou em direção ao quarto, falando com suavidade. — Vou ver como ela está.
Na cama, Gisele ainda estava em um sono profundo, seu rosto extremamente pálido, os lábios sem a menor cor de vida.
Mais tarde, o telefone da editora de revistas tocou, pressionando Rosana a voltar.
Ivone disse:
— Você pode ir, se acontecer algo